Ok, pronto, eu vou.
Claro que me custou levantar às 6:30. Deixar o quentinho da cama, o conforto dos braços onde adormeci.
Claro que me chateia fazer 200 km a pensar no que seria. Claro que me deixa furioso a reunião só ter começado às 16:00 horas.
Claro que tenho vontade de explodir quando o "assunto importantíssimo" se resolve em 5 minutos e, muito pior ainda, quando podia ter sido resolvido por telefone.
Este país continua a ser um paraíso para os que não gostam de fazer nada. Marcar reuniões para fazer de conta que se trabalha é o que está a dar.
Decidir alguma coisa, nem pensar.
Pensar antes de fazer, absolutamente interdito.
Depois admiram-se com o resultado final....

Vida de cão, tem quem tem MESMO de trabalhar...
8 comentários:
Não sei porque é que se diz sempre que alguma coisa não corre como esperado que se tem "vida de cão"...
Se for uma vida como a do meu cão, é uma vida santa... Comer, brincar e passar a maior parte do tempo esticado no sofá a dormir...
LOL
Força e energia coração... Eu estou aqui sempre contigo...
AMO-TE
Uma senhora que em tempos conheci dizia esta grande e simples verdade: "Até para se ser cão é preciso ter sorte!". Abraço!
Este país sentou-se e não há quem o levante, que desde o nascente ao poente este país sentou-se!
Finge-se que se faz, finge-se que se produz, finge-se que se é moderno, finge-se que é diligente e reponsável... Este país do fingimento é um Carnaval permanente: um traveca de 3º mundo a armar ao desenvolvido numa farsa de competente.
O problema é da educação. Este país não é educado. E quando o português resolve ser educado, confunde educação com servilismo, lambe-botismo e yes-manismo.
O civismo, o genuíno respeito pelos outros e pelo seu trabalho, a responsabilidade de assumir o que lhe compete e o trabalho desenvolvido com rigor não faz parte do projecto de vida da maioria dos portugueses. Não sabem. Não lhes é estimulado. Mimetizam o chico espertismo e a afinação saloia, confiando na sorte e no desenrasque, tal como confiam cegamente nas suas fracas capacidades. Em cada português há um projecto de líder, um comandante de operações, um Sebastião que há-de levar o seu umbigo ao Quinto Império.
Propaganda. Propaganda é de que vive este país. Governado por um executivo de propaganda, o português é um ser deslumbrado pelo fogo-fátuo. Pelo fogo de artifício.
E a maioria não passa de bicha de rabiar.
Depois de ler o comentário do Catatau, já não sou capaz de falar de "tarecas" e "Wiskas" :P
Vou ali fazer umas grelhas com bastantes indicadores para a minha coordenadora me "fecundar" :P
Ai como eu te percebo...
Tudo isto existe, tudo isto é triste, e é o nosso "fado"...
Acredito mesmo que tenha sido mais uma daquelas reuniões mesmoooo...
Este país continua assim, porque realmente uma grande maioria ainda trabalha como no tempo do outro senhor... Temos muito para evoluir e para organizar... Bem, hoje é sexta-feira, e desejo-te um óptimo fim de semana, caso tenhas a sorte de ser daqueles que não trabalham! Tudo de bom... e até breve...
PS: desculpa, mas não tenho tido tempo nenhum para comentar... força!
Ó Teddy, tu estás bem?!
Passa-se algo?
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