Ele não simpatizou comigo e eu não simpatizei com ele porque ele não simpatizou comigo. Se nos cruzámos duas ou três vezes foi sempre circunstancial e, quando falámos, não passou de um “olá, tudo bem?” Voltámos a encontrar-nos no dia 31 de Março de 2006, às 16:30 (nem me perguntem como eu decoro estas coisas!). O certo é que, vencidas as desconfianças iniciais, foi possível verificar que a primeira impressão nem sempre é a mais correcta (a minha pelo menos não era). Pronto! Rapidamente se acabaram as pacatas estadas na terra de belas paisagens, substituídas pelos serões em casa da Ana. Ainda bem!!! Quando o tema foi folia, juntava-se a “fome” com a “vontade de comer”. Se dava para a melancolia, ria-se o “Roto” do “nu”. Para a coscuvilhice lá apareciam a “vizinha do 3º” e a “beata solteirona”. Tudo isto temperado com uns jantares mais ou menos supimpas, SMS às 5 da manhã só para meter nojo, conversas de wc, passeatas, bloguisses, sessões de cinema, audições musicais e, sobretudo, muita boa disposição. SEMPRE.!!! É bom ter amigos assim. Faz bem à saúde. Mesmo a “apanhar por tabela” nunca se ouve uma palavra de recriminação ou má disposição. Ele está sempre lá, quando é preciso. Eis uma amizade que eu quero preservar. Eis uma pessoa que fica para sempre guardada naquele cantinho do coração reservado aos amigos especiais. É que, se a vida não me levasses a percorrer as margens turbulentas do Douro Sul, certamente que preferiria passear nas verdes montanhas de Trás-os-Montes. Um abraço do tamanho do mundo |
06 setembro, 2006
6 de Setembro
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Muito bonito mesmo, este post!
Ou não falasse ele de uma pessoa que me é, também, muito querida.
Mas a alegria, no meu caso, é dupla. É que foi através dele que cheguei a ti! É engraçada esta "corrente" de amizades que se vão criando.
Abraço a um e abraço ao outro!
Ufa, finalmente um tempinho para ler com calma. Não é que tenha tido um dia agitado, mas passei-o praticamente fora de casa.
E não há nada melhor do que regressar e ler a nossa história tão bem contada.
Obrigado pelos textos (sim, porque foram dois...)
:)
Dois??????
Hummmmm!!!!!
É recíproco TZ, é recíproco.
Mozzart, não fui nada obrigado, fui intimado a escrever hehehehehehhehe.
O Sócrates estava bem??? :-), chegou a aparecer???
Enviar um comentário